Foto: Georgetown.edu
Agente etiológico: Hexamita sp.
Fisiopatologia: Nos estágios iniciais da doença, o peixe apresenta um quadro geral de desnutrição e fraqueza geral (caquexia), gastroenterite e peritonite.
Em peixes ornamentais é muito comum a manifestação da doença associada a outros parasitas ou agentes patogênicos oportunistas, como bactérias, particularmente devido à queda das defesas do peixe. As características gerais são a despigmentação de áreas, quase sempre nas regiões ao lado da cabeça, e/ou o surgimento de pequenos orifícios, geralmente muito pequenos e rasos em suas fases iniciais, via de regra próximos ou sobre a linha lateral que se extende na cabeça do peixe. Esses orifícios costumam aparecer, inicialmente, agrupados, pouco profundos, e às vezes já com alguma formação pustulenta visível em seu interior, mas ainda interno à ferida (não há projeções / "corrimento").
Muitas vezes se manifesta de forma simétrica na cabeça e/ou na linha lateral (geralmente também em sua extensão na cabeça) do peixe. Podem ainda ocorrer próximos aos olhos, geralmente acima ou abaixo desses. A moléstia, ao avançar, passa dos sintomas iniciais a apresentar verdadeiros "buracos" - daí o nome popular da moléstia. Nesse estágio, quase sempre ocorre também verificação da presença, em maior ou menor grau, de substância esbranquiçada semelhante a pus preenchendo os "buracos", ou mesmo projetando-se deles -- sob forma "cilíndrica", "de linha", ou na forma de "glóbulos superpostos" (como uma "couve-flor") ou forma "esponjosa". Essa substância é tida, por alguns pesquisadores, como altamente infectante, já que em sua visão prováveis patógenos causadores da doença (p. ex., Spironucleus / Hexamita) estariam contidos nessa substância.
Os "buracos" tendem a continuar aumentando ainda mais de tamanho e profundidade, produzindo feridas verdadeiramente grandes (crateriformes), e sempre à mercê de infecções secundárias por bactérias, fungos ou protozoários. Muitas vezes são essas próprias infecções secundárias que acabam por matar o peixe.
Foto : Fish Tropical | Foto : Fish Tropical |
dia, por 10 dias.
b) Sempre que o peixe tolerar temperaturas mais altas, a mesma deve sempre ser
lentamente aumentada até 32°C ou o mais próximo possível disso (o máximo
tolerado pela espécie), pois com temperaturas menores que 31°C dificilmente
qualquer tratamento funcionará.
c) Antissépticos e/ou de antibióticos (mercúrio-cromo, Rifocina spray ®, Povidine ®,
Betadine ®, Permanganato de Potássio) se faz quase sempre necessário nesses
casos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário